segunda-feira, 13 de junho de 2011

Conto sobre a Criatividade.

Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:

– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, desenharemos flores.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
– Hoje faremos alguma coisa com barro.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, faremos um prato.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.
Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.
No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:
– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:
– Você não quer desenhar?
– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?
– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.
– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.
– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.
– De que cor? Perguntou o menininho.
– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.
(Conto de Helen Barckley)

sábado, 11 de junho de 2011

Evolução espiritual = Evolução real


A nossa evolução esta interligada a vários fatores:

. Desenvolvimento pessoal (paz e cura interior):
Tranqüilidade e serenidade interior propicia a evolução de nosso conhecimento.

.Estudos, treinos e provações:
A auto-educação se faz necessária para obtermos a nossa superação.

.Conhecimento teológico:
A religiosidade nos prepara e conforta em todas as circunstâncias

.Comprometimento e responsabilidade:
Ter metas. Enxergar os desejos, sonhos e objetivos como ponto de chegada.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Zazen....

Beber Chá


Temos que estar totalmente despertos para apreciar o chá como deve ser. Temos que estar no momento presente. Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da chávena. Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza. Se estamos a lembrar o passado ou preocupados com o futuro, perdemos por completo a experiência de apreciar a chávena de chá. Olharemos para a chávena e o chá terá já terminado.
A vida é assim. Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos à nossa volta esta terá desaparecido.
Quando pararmos de pensar no que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente. Só então começaremos a experimentar a alegria de viver...

atonalismos...


O Tao da Física....

O Tao Da Fisica (Fritjof Capra)


O pensamento ocidental sempre foi marcado por uma predominância racional, em contraposição ao modo de pensar oriental que tem o misticismo como base. O presente livro (O Tao da Física de Fritjof Capra) faz um paralelo entre o misticismo oriental e a Física Moderna. Divide-se em trés partes principais ("O caminho da física", "O Caminho do Misticsmo Oriental" e os "Paralelos") além de prefácio, Epílogo, Notas, Biblografia e Índice Analítico.
Em O Caminho da Física, é traçado uma evolução cronológica da Física, mostrando como o mundo era visto de maneira estática e finita desde o pensamento aristotélico até Newton. e passa a ser compreendido a partir do século vinte como em constante movimento e em expanção. É analisado o quanto a teoria da relatividade e a teoria quantica foram importantes para esta mudança de paradigmas.
Em O Caminho do Misticismo Oriental, são mostradas algumas correntes do misticismo: Hinduísmo, Budismo, O Pensamento Chinês, O Taoísmo e o Zen. mostrando de maneira geral e didática (sem cair no simplismo) as principais caracteristícas de cada uma destas correntes, como: a noção de que o mundo está em permanente mudança, a idéia de que existe uma nididade geral no universo de maneira tal que todas as coisas estão interligadas etc.
No capítulo Os Paralelo, são mostradas as semelhanças entre estas caracteristícas do misticismo citadas acima com as novas descobertas da física. Que cada vez mais concordam em vários pontos. Por exemplo, a física atual já concorda com o pensamento oriental quanto a permanente multabilidade do universo.