terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Texto extraído da apresentação de um livro feita pelo diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Henrique L. de Barros).

“A Lua, ou melhor, a imagem que vemos dela, é uma imagem de um passado de pouco mais de um segundo. A imagem do Sol é de cerca de oito minutos atrás; a de Rigel, a brilhante estrela da constelação de Órion, é uma imagem de 900 anos passados, enquanto que e a galáxia de Andrômeda, o objeto visível mais distante de nós, é uma imagem de dois milhões de anos atrás. Ou seja, somos passageiros do tempo,sentados de costas para o movimento: vemos à nossa frente o passado no céu; vivemos o fugidio presente enquanto o futuro vai sendo criado atrás de nós sem que possamos ao menos imaginá-lo “

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Discurso do Steve Jobs na Universidade de Stanford

Você tem que encontrar o que você ama

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.

Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.

Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: "Apareceu um garoto. Vocês o querem?" Eles disseram: "É claro."

Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.

Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.

Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.

Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.

Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.

Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.

Minha segunda história é sobre amor e perda.

Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.

E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.

Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale do Silício.

Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.

A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.

E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.

Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.

Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.

Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último." Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?" E se a resposta é "não" por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.

Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.

Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para "preparar para morrer". Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.

Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.

Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.

Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.

O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.

Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.

Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.

E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.

Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.

Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.

Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
"Continue com fome, continue bobo."

Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Steve Jobs

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Introdução à música clássica indiana.

Bom pessoal neste artigo quero bombardiar vocês com novas idéias e sons ,e tentar mostrar a riqueza ''escondida'' de sons que outras culturas podem nos apresentar e nos acrescentar.
Hoje vou fazer uma introdução à música indiana do sistema e seus elementos essenciais que fornece muito sobre a aplicação e sua técnica na guitarra. Música clássica indiana e o jazz pode soar muito diferentes, mas pelo menos um fator é muito importante para ambos os estilos de música: a improvisação .

Embora todos os exemplos aqui dizem respeito à afinação padrão ocidental,este ajuste não é a afinação da guitarra ideal para a música indiana.
A afinação da guitarra ideal para a música clássica indiana tem cordas alternativo sintonizado com a tônica e a dominante (perfeito 5) observe. A Tonica é normalmente tomada como D ou E, devido a problemas de viabilidade sobre a guitarra.
Estas duas afinações são típicos de música indiana:
1.D             2.B
   A                 E
   D                 B
   A                 E
   D                 B
   X                 E

A razão para usar esse ajuste é porque a tônica e as notas dominantes são os menos complexos tocados em um sistema definido em slides microtonais chamado de Gamakas, que são a técnica de fraseado principal em Indian Music e explica como        
notas diferentes são formuladas em relação ao outro para ragas diferentes.
 No primeiro ajuste, a primeira corda (mais alto) na guitarra é omitido.

As Ragas:

As Ragas formam a base do sistema de música clássica indiana.
A raga talvez seja definido como um conjunto específico de notas (valores semitonal), interpretado em conjunto com uma gramática específica de Gamakas (slides microtonal) .
Ragas e escalas são bastante comuns no nível superior. Com efeito, tanto ragas e escalas são meramente uma coleção específica de notas musicais jogado em uma ordem específica, na subida e descida. No entanto, a gramática da Gamakas e seu fraseado traz uma identidade completamente diferente/textura a um raga e não pode ser musicalmente em relação à sua escala equivalente, interpretado como uma coleção de notas simples.
A raga, portanto, é puramente dependente do fraseado Gamakas específicas aplicadas a ele (que é diferente para cada raga), na ausência do qual ele é apenas uma coleção de notas de uma escala.

As notas equivalentes indianas para os nossos 12 semitons:

A tabela a seguir relaciona o semitom 12  para nós no sistema de afinação ocidental ao seu nome indiano e referências equivalentes ( Swaras ).
Antes de ler a tabela, você precisa entender que as notas de música indiana não são valores absolutos como os seus homólogos ocidentais. Todos eles são relativos à nota tônica 
( Shadjam ), que é fixado a um valor de referência ou seja, C ou D ou qualquer outro valor semitonal.
Aqui assumimos a nossa tônica a ser D, para facilitar a consulta.



Tabela 1
SemitonsIndiana SwaraValor equivalente Tone
D (tônica)S - Shadjam
(Sa)
 
D #R1 - Suddha Rishabham
(Ri1)
 
ER2 - Chatusruthi Rishabham
(RI2)
G1 - Suddha Gandharam
(GA1)
FR3 - Shatsruthi Rishabham 
(Ri3)
G2 - Sadharana Gandharam
(GA2)
F #G3 - Anthara Gandharam
(GA3)
 
GM1 - Suddha Madhyamam
(MA1)
 
G #M2 - Prati Madhyamam
(MA2)
 
A (dominante / perfeita 5)P - Panchamam
(Pa)
 
A #D1 - Suddha Dhaivatham
(Da1)
 
BD2 - Chatusruthi Dhaivatham
(Da2)
N1 - Suddha Nishadham
(NI1)
CD3 - Shatsruthi Dhaivatham
(DA3)
N2 - Kaisiki Nishadham
(Ni2)
C #N3 - Kakali Nishadham
(Ni3)
 

Esta tabela classifica, a 12 semitons do sistema de afinação ocidental, a relativa nomes indianos Swara.
Os básicos são sete notas Sa, Ri, Ga, Ma, Pa, Da, Ni com variações:
Sa - 1 Ri - 3 Ga - 3 Ma - 2 Pa - 1 Da - 3 Ni - 3
A maneira pela qual eles são nomeados como (Ri / Ga) e (Da / Ni) para os mesmos valores, depende das notas relativas que ocorrem no raga, e varia de caso para caso. 

Melodia e Harmonia

  A beleza do sistema de música indiana está em sua complexa estrutura melódica
  que trouxe  com a técnica de formulação bem definida de Gamakas.
  Na música ocidental escalas são construídas com uma base forte em harmonia. 
  Na Carnatic a música centra-se na permutação de todos os valores disponíveis semitonal
  (swaras). Isto dá origem à fundação da família de ragas,
  chamado de Sistema Melakartha (em Música Carnatic). 
O sistema Melakartha é um conjunto de 72 ragas pai. Cada uma dessas ragas contem todas as sete notas (swaras) da oitava em ambos ordem crescente e decrescente. Estes 72 ragas (pai) junto com seus derivados ragas (crianças) esgotar todas as possíveis combinações melódicas disponíveis para nós através de todas as formas de música em todo o mundo.
Que traz à tona a profundidade na estrutura melódica na música Carnatic. Por isso, é importante compreender que a melodia e fraseado da música Carnatic é muito complexa em comparação com o sistema de música ocidental, que por sua vez mostra sua complexidade em harmonia das notas musicais.


Como Tocar Pentatônicas no estilo Indiano ( Carnatic ):

Nesta seção, vamos explorar a possibilidade de tocar as escalas pentatônicas bem conhecida, como equivalente ragas Carnatic. O Ragas tomaremos como referência são Suddha Dhanyasi eMohanam .
O swaras para Suddha Dhanyasi são (ver Tabela 1 acima, a nota equivalente ocidental está entre parênteses). Você notará as notas da Dhanyasi Suddha são os mesmos que os da escala pentatônica menor (de D, neste caso):

Sa (D) GA2 (F) MA1 (G) Pa (A) Ni2 (C).

Atenciosamente,

Marcus Galati

Técnica dos dedicados

Na noite passada conversando com amigos percebi o quanto perdemos tempos preciosos em nossas vidas,outro dia também vi uma entrevista com Al di Meola . Ele reconheceu que teve um período em que ele estava estudando guitarra 8 horas por dia em sua juventude. Pensei em Steve Vai . Eles dizem Vai estava praticando 11 horas por dia. Parece muito, mas é o suficiente para a prática de 3 horas por dia  , quando você ainda é um novato e não tem em sua mente seguir uma carreira musical. Então, quando você está determinado a ganhar a vida tocando um instrumento, você deve considerar a prática como o seu trabalho. Quanto mais avançado você estiver, praticando mais agradável é. O problema é fazer a sua mente rápida. Você pode gastar seu tempo em uma atividade que não traz qualquer rendimento somente enquanto você não está comprometido com um outro lugar de trabalho ou a sua própria família. Assim, os melhores anos são quando você está 12-20 anos de idade.

Por que você precisa de uma boa técnica? O ponto é ser capaz de se expressar. Há músicos que têm muito sentimento para em sua música ( ou em qualquer forma de arte), mas sua técnica é muito pobre e não pode trazer suas idéias e transcender a barreira do plano astral pra o real.
Não estou dizendo para não passarem o dia estudando música, mas não passarem um dia inteiro sobre um desenho de escala ou arpejo,para não se tornarem maquinas,pois como meu grande mestre Mozart Mello sempre me disse antes de me entregar paginas e paginas de estudos complexos...''só estude oque você vai realmente usar,oque faz parte do seu estilo!''
Porque de que adiantaria o BBKing passar horas e horas treinando sweep?.

Talvez você pense que a competição é dura e objetivo é quase impossível de se alcançar com tantos músicos bons. É verdade que há um monte de grandes guitarristas, mas, na música, você compete apenas consigo mesmo. Apenas uma audiência ruim cairia para truques baratos técnicos. Um bom ouvido irá apreciar a sua música. Tudo que você tem a fazer é adquirir a capacidade fazê-la.

Atenciosamente,

Marcus Galati

sábado, 8 de outubro de 2011

Lídio Dominante

Bom hoje eu vou falar de outro assunto muito importante para a bagagem de um músico, oque tocar sobre um acorde modal de preparação?(dominante)
Um muito comum nos acordes de jazz é substituição pelo trítono.

Trítono = # 4 intervalo (ou B5)
A substituição pelo trítono é o uso de um acorde dominante, 
que é de 6 semitons acima ou abaixo do acorde original dominante .
Tritone substitutos são úteis tanto para tocar acordes e improvisação única nota.

Tomemos como exemplo o acorde G7: G  B  D  F

A duas notas mais importantes deste acorde são os 3 ( B ) ea b7 ( F ) 
(se você não sabia disso já eu sugiro que você leia o tutorial de acordes de guitarra em primeiro lugar) . 
A 3 ea b7 de um acorde dominante é um trítono de distância.
Um trítono é um intervalo simétrico, é precisamente no meio da escala cromática.
Sendo este o caso, mudar a 3 para o b7 eo b7 para os 3 e preencha os 1 e 5 para obter um novo acorde dominante.
Esse acorde seria Db7: Db  F  Ab  B ( mais precisamente: Db  F  Ab  Cb )

Assim, em comparação com o acorde G7 o B e F lugares alterados.
Sabendo que o F é o 3 eo B é a b7, é fácil de preencher o 1 e 5 e O 1 é Db e o 5 é Ab.
Em relação ao G7 este é um b5 e uma b9, então isso significa que o Db7 pode substituir um alteradas acorde G7.

Que escala que você pode tocar no Db7? A primeira escala dominante que vem à mente é a escala mixolídio
O problema aqui é a 4 do mixolídio Db escala: o Gb ou F #. Esta nota é o 7 º grau principal de G, enquanto nós precisamos de um b7 para G dominante. 

A solução: 
levantar a 4 (F #) com um meio passo para a # 4 (G) 
Uma escala mixolídio com um 4 # é chamado de " Escala lídio dominante ".
É realmente o 4 º grau de uma escala melódica Ab ou o grau 5 de uma escala de G alterada.

Db dominante Lidio: Db Eb Ab FG Bb Cb ( 1 2 3 # 4 5 6 7 b )
Em relação ao G ( G escala alterada ) b5 b7 b9 b13 # 1 9 3
No diagrama acima, você pode ver que Db lídio dominante é igual a G que é igual a Ab alterado melódico.

Espero ter ajudado e boa improvisação pra todos.


Atenciosamente,

Marcus Galati. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Escala Bebop.


Bom, hoje eu vou fugir um poco da reflexão ( que acredito que todos devem estar tendo ) e passar algumas coisas sobre Teoria de música ok.Vou começar por uma escala que eu axo muito interessante que chama Escala Bebop.
Eu também não conhecia até conhecer Mozart Mello e ele vir cada dia com uma coisa mais mirabolante que a outra toda aula haha e ai vai um poco da escala Bebop pra vocês,espero que se divirtam tanto quando eu.

David Baker foi o primeiro a vir para cima com o termo ''Escala Bebop ", em seu livro 'Como Tocar Bebop", descrevendo uma técnica de Charlie Parker e C ° usados ​​para fazer essas linhas longas e intermináveis ​​bebop. Hoje é quase impensável para um músico de jazz que não tenha pelo menos ouvido falar um pouco da linguagem do bebop, e oque eu vou passar aqui é um bom lugar para você começar.


A Escala Bebop é uma escala Mixolidia com uma nota cromática descendente entre a raiz e a b7

G Mixolídio (invertida)G F E D C B A
G BebopG Gb F E D C B A   

Este G Mixolídio é o V grau da escala de C Jônio. E a escala G Bebop pode ser reproduzida na maioria dos acordes que são diatônicos para a chave principal de C, mas não sobre o acorde C maior em si, pois o F é uma nota evitada para o acorde C maior.
A Escala Bebop é uma escala dominante e tem a mesma função em uma chave como a escala mixolídio. Pode ser tocado sobre o dominante e o sub dominante . Nosso exemplo, o G Bebop, é a dominante de C Maior e pode ser tocado sobre G7 Dm7, dando-nos uma grande ferramenta para tocar em mais  progressões II VI .
Você também pode jogar tocar um acorde Bm7b5. A Escala Bebop funciona melhor descendente . 


As vantagens da Escala Bebop:
Acrescenta alguns cromatismos e quando você começa a escala bebop na batida e na 1,3,5 ou b7, não são nada mais que tons de acordes sobre as batidas e as tensões sobre o bater fora. Esta é uma maneira eficaz de fazer frases longas . Não comece a escala bebop em tensões.Elas sempre começam em tempos fortes e em tons de acordes.


Atenciosamente,


Marcus Galati.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Removendo os obstáculos da expressão Musical.

 Existe um eternooooo debate entre os músicos sobre o aparente dicotomia entre "expressão musical" e "técnica". Músicos gostam de discutir sobre o que é mais importante. Normalmente as pessoas vão argumentar em favor do que elas têm mais a ganhar. Mesmo que a maioria das pessoas, após reflexão sóbria, fazei com que ambos são importantes, isso não vai nos impedir de retomar o argumento imediatamente.

Ao invés de tentar resolver essa questão, eu preferiria investigar algo muito mais interessante: a relação entre a expressão musical e técnica.
O que é técnica?
Vamos definir os nossos termos: o que é técnica? Técnica é o que fazemos e como fazemos, para conseguir o que queremos. É por isso que não há tal coisa como "técnica correta" em qualquer sentido final da palavra. Qualquer coisa é "correta" se ela ficar como queremos, desde que não vai nos impedir de obter outra coisa que queremos, ou vai querer no futuro.
E o que é a expressão musical? É para dar forma, para ser transmissíveis a uma consciência emocional interna. É pegar o que estamos sentindo em resposta à música (o "im-pressão" a música tem feito em cima de nós) e para fazer alguém sentir isso por meio da música em si (a "ex-prima" dele) . Claro, isso pressupõe que estamos sentindo alguma coisa, tal como "técnica", a capacidade de conseguir o que queremos, pressupõe que nós queremos alguma coisa, e que nós sabermos quando nós adquirimos isto. Quando vemos estas verdades, vemos que a preocupação com a busca que é mais "importante" é simplesmente irrelevante para um verdadeiro artista. Tudo o que é importante é saber o que queremos, saber como obtê-lo, e saber quando nós começamos isso.
Quanta Técnica Precisamos?
Os requisitos de cada estilo de música que tocamos no violão são diferentes. Elas vão desde as habilidades necessárias para tocar um violão folk, habilidades avançadas necessárias para tocar guitarra clássica, e das técnicas necessarias para ser um virtuoso, Vai, Satriani, Malmsteen ou não importa quem somos, ou o estilo que tocamos, não há uma verdade essencial sobre a relação da nossa técnica para o nosso "sentir", a nossa musicalidade: a nossa técnica deve ser adequada às exigências da nossa expressão pretendida, e na medida em que é, teremos o poder de nos expressar musicalmente. Na medida em que a nossa técnica é insuficiente, estaremos limitados em nossa expressão musical. .
Se a minha técnica não é adequada, a minha capacidade de expressar o meu sentimento musical será prejudicada, talvez destruído. Como uma pessoa com gagueira grave, será difícil ouvir o que eu digo, e especialmente difícil de simplesmente relaxar no sentimento e significado das minhas palavras. Se eu sou um ator com um impedimento de fala,não vai importar o quanto sentimento que eu tenho para o personagem que estou interpretando. Quanto mais congruente minha técnica é meus desejos musicais, mais completamente os meus desejos são capazes de se expressar. Na verdade, eu vou ser capaz de sentir ainda mais, para descobrir ainda mais da minha própria resposta à música. Para ganhar a técnica precisamos expressar nossos desejos musicais, depois de não tê-la, de repente, é como crescer asas e poder voar, depois de apenas estar engatinhando.
Espírito e Matéria
Este assunto é essencialmente uma forma de os séculos velho debate filosófico sobre o espírito ea matéria. Grandes pensadores postularam tudo, desde a irrealidade da matéria, com tudo a ser de natureza espiritual, com a visão estritamente materialista, que "importa" é a única realidade, e mente, espírito, e outros termos tão fantasiosas são reconfortantes ilusões criadas, como um " epifenômeno ", pelo turbilhão de átomos. Pessoalmente, eu não me importo, porque realmente não afeta minha habilidade de tocar guitarra, de um jeito ou de outro!
Mas, acho que é útil pensar em termos dualista do corpo e da mente, do espírito e da substância. Eu os vejo tanto como expressão de uma realidade fundamental. Espírito se expressa através da matéria, e é assim que se comunica à mente humana. O veículo ou forma através da qual o espírito se expressa que chamamos de "corpo", como um "corpo governamental", que transmite a vontade ao espírito de um povo em termos políticos e sociais, é como falar de um artista, que o corpo trabalha expressando o espírito ..
Quando se trata de fazer música, "técnica" é o órgão com o qual expressamos a vontade de nosso espírito. E assim como nosso corpo físico pode ser saudável ou deficientes, assim pode a nossa técnica de guitarra.
É possível ter boa técnica e pouca ou nenhuma "sentir"? Sim, claro! ou só porque o corpo existe não significa que ele está sendo usado para expressar o espírito. Há muitas pessoas andando em corpos que não estão sentindo além da vida já estipulada a elas e expressando muito coisa. Esta abordagem zombie para a vida pode ser aplicada à música, bem como, as pessoas podem desenvolver ''musicas'' sem ter nada a dizer musicalmente. As pessoas podem aprender a escrever ou falar de forma rápida e claramente, e até mesmo de uma forma sofisticada, sem realmente ter algo a dizer (e muitas pessoas fazem exatamente isso!). E sempre haverá pessoas da platéia que vão aplaudir entusiasticamente para o tal acrobata musical, mas eu nunca fui um deles.
No entanto, o contrário não é verdadeiro, não é possível expressar sentimento musical sem técnica adequada para a tarefa. Talvez possamos ter o sentimento interior, mas não podemos dar-lhe forma externa, de modo que seja útil e capaz de ser recebido por alguém.
A porta está aberta
É por isso que o meu trabalho docente está preocupado principalmente com a técnica física em oposição à expressão musical. Não há nenhum ponto em habitação sobre os aspectos musicais de tocar alguém quando não são ainda capaz de produzir fisicamente as notas! Uma vez que alguém começa a experiência de tocar sem esforço, uma vez que as barreiras físicas foram removidas, o espírito pode fluir, o espírito pode se expandir, e na maioria das vezes o faz. Então, uma vez que a música tenha dado asas, é hora de falar sobre como é voar ainda mais alto.
Espero que nessas publicações,vocês possam analisar as causas e os fatores que impedem as pessoas de adquirir novas habilidades tocando e perceber profundamente os problemas enraizados,depois que você os percebeu e foram totalmente analisados, e as soluções para esses problemas foi dado. Qualquer pessoa pode agora aprender a tocar de uma maneira com o funcionamento básico de um músico sem vicio e sem desenvolver deficiência crônica que irá impedir o seu crescimento contínuo.


Atenciosamente,


Marcus Galati.

Velocidade e técnica.

Ao tentar ensinar vibrato, um dos meus alunos disse: "Eu não me importo com essas coisas, me dê algumas licks rápidos!" Existem muitos iniciantes de guitarra que não se importam em fazer música. Eles só querem impressionar seus amigos. Técnica não é apenas sobre a velocidade e sair tocando, é também sobre vibrato, hammer-ons e pull-offs, slides, bends, harmônicos, notas suaves, tremolo e assim por diante.

Eu tive alunos que vieram com dezenas de licks rápidos, mas não podia tocar hammer-ons e pull-offs. Ouvi guitarristas que podiam tocar  muito - muito rápido, mas quando chega a hora de tocar uma música, soa chato e seco. A guitarra é um instrumento muito versátil, a guitarra elétrica é, talvez o mais versátil de todos. Pense em toda a variedade enorme de sons. Mas, nas mãos de um músico tecnicamente limitado, ele se torna o mais chato de todos.

A técnica de guitarra é versátil também. Por exemplo, existem 4 maneiras que você pode produzir vibrato: horizontal, vertical e com a ajuda da barra de tremolo. Existem também vários tipos de harmônicos, duas maneiras de notas muda, existem combinações entre técnicas.

Tentar dominar varias técnicas e você notará que tocar e estudar será mais fácil e mais divertido.

Atenciosamente,

Marcus Galati.

O que Tocar?

Muitos Musicos são surpreendidos quando, apesar do fato de que fazer a música exatamente como o último hit no mercado, ninguém quer ouvi-los. Vamos dizer que você ama Children Of Bodom, que fez algumas músicas em seu estilo e sua banda toca como eles. Ainda ninguém te quer. Por quê? Porque já existe um grupo chamado Children Of Bodom. Ou, digamos que você gastou muito tempo para aprender a tocar como Okayama . Ainda ninguém o quer, porque existe um Okayama e ninguém precisa de um segundo.

A conclusão: desfrutar de outras músicas, mas fazer a sua própria coisa. Aqueles que têm ídolos não fazem isso. Você quer ser um músico de verdade, ser um iconoclasta.

Não se restrinja a apenas um gênero. Ouvir blues, rock, jazz, fusion, música clássica e contemporânea e flamenco. Somente com uma visão ampla, você será capaz de ouvir essa coisa nova que você está procurando e que soa como nada mais ouvira antes.

Sua técnica instrumental deve servir à música. A fim de ser versátil, tentar estudar guitarristas que são muito diferentes uns das outros. Por exemplo: Steve Vai , Joe Pass , Stevie Ray Vaughan , Sylvain Luc , David Gilmour , Larry Carlton . Para o início.

Os historiadores acreditam que a música nasceu de expressão e no início não estava cantando.
 E, de fato, cantando o que você joga é um exercício obrigatório quando aprender a improvisar.
 Por exemplo, George Benson canta e toca em perfeita harmonia (isso também é sua marca registrada).
 Ouvir Keith Jarrett (ele não é o único, você pode ver em músicos com performances ao
vivo cantando as notas com a boca ou fazendo caretas enquanto improvisando.
É uma remanescência da sua prática de improvisação ou será que ele quer adicionar mais frases para seu jogo?

Outra abordagem seria tocar em seu instrumento enquanto você ouve seus cantores favoritos e imitar seu fraseado
. Cantores elegantes, como Al Jarreau, Ray Charles e Billie Holiday seria mais preferível.
 Pegue a gravação da sua improvisação que você acha que é a mais "lírico" de todos. Você poderia escrever palavras para ele?

Também: não se esqueça que o seu solo conta uma história, que deveria ter um começo,dramáticos no meio e com um fim épico!

Pense nisso.

Atenciosamente,

Marcus Galati

Memória e audição relativa.

Olá pessual aqui é o Marcus e hoje eu  vim postar algo que me fez refletir sobre musica nesses ultimos anos e espero dividir essa mesma questão com vocês,não pelas músicas ou guitarristas citados, mais pela idéia em si sobre oque a música significa.
Tudo o que era necessário para reconhecer e memorizar intervalos foi que eles receberam um nome. Audiência relativa é uma questão de memória. Uma vez que você ouviu e memorizou um intervalo específico em uma determinada peça de música, você vai reconhecê-lo em qualquer outro lugar.
Vamos dar o seguinte: MajorSecond. O que vem a seguir? Eu estava pensando: Sunshine ou Funky ? O ponto é: uma vez eu ouvi "Sunshine of Your Love" Cream e sabia que ele começa com uma segunda maior, quando ouvi "Funky Town", percebi que começa com um segunda maior também.
É por isso que é tão importante tentar tocar em seu instrumento todas as melodias que você pode se lembrar. Ouvir o que você brinca, pensar sobre os intervalos.
Outra coisa a lembrar devem ser seqüências de acordes. As sequências de acordes mais populares incluem a raiz (I), o quarto (IV) eo quinto (V) acorde. Os três acordes são muito fáceis de reconhecer no blues clássico. Você pode reconhecê-los também em outro contexto? Você pode reconhecê-los quando eles são apenas uma parte de uma seqüência de acordes mais complexos, onde se fundem com outros acordes?
O ouvido, como o olho, tem a sua memória. Tudo que você precisa é estar ciente dela.

No século 19, o mundo era dominado por violino virtuosos. O impacto avassalador Paganini feitas em qualquer um que assistiu seus shows, convenceu muitos estudantes de violino para seguir seu estilo. A tendência atravessou o domínio estrito do instrumento e pianistas mais e mais tentou chegar a um certo nível de virtuosismo que vai fascinar o público.

Demorou cerca de 100 anos antes de violinistas e pianistas se tornaram músicos. No século 20, uma longa linhagem de músicos começou a pensar e sentir o que eles estavam jogando e servir a música. Por esse tempo, o fato de que um violinista seria tecnicamente competentes estava implícita.

O estágio de guitarra de rock hoje em dia se parece mais com o mundo do violino no século 19. As pessoas lotam os salões de concerto para ver (e talvez ouça), o virtuoso da guitarra do dia. Como Yngwie Malmsteen colocou: "Haverá sempre um grande público interessado em virtuosismo".

Mas ainda há poucos guitarristas que chegaram a esse estágio superior onde a grande técnica serve a música. Entre eles: Mike Keneally , Jeff Beck , Adrian Belew , Robert Fripp , Eddie Van Halen , Ritchie Blackmore  e Gary Moore . Se você quiser escutar a música real e grandes guitarristas, tente esta pequena lista.

Atenciosamente,

Marcus Galati.

sábado, 2 de julho de 2011

A musica possui importância como arte quântica dentro de uma sociedade?

Sim!

      Uma grande descoberta feita por cientistas “quânticos”, mostra que pensamentos e intenções humanas possuem influência sobre eventos em geral.
Sendo assim imagine as dimensões da interferências que a arte em geral pode causar em um sociedade.
      Por tanto, tendo em vista que música é a principal arte em todo o mundo e que gigante é sua presença artística na cultura, seja qual for o gênero ou o contexto.
É incrível a intensidade da sua influência no ouvinte.
Basta analisarmos a evolução da musica durante os anos, para observar claramente o quanto a sua expressão andou lado a lado com a evolução social.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Conto sobre a Criatividade.

Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:

– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, desenharemos flores.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
– Hoje faremos alguma coisa com barro.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, faremos um prato.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.
Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.
No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:
– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:
– Você não quer desenhar?
– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?
– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.
– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.
– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.
– De que cor? Perguntou o menininho.
– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.
(Conto de Helen Barckley)

sábado, 11 de junho de 2011

Evolução espiritual = Evolução real


A nossa evolução esta interligada a vários fatores:

. Desenvolvimento pessoal (paz e cura interior):
Tranqüilidade e serenidade interior propicia a evolução de nosso conhecimento.

.Estudos, treinos e provações:
A auto-educação se faz necessária para obtermos a nossa superação.

.Conhecimento teológico:
A religiosidade nos prepara e conforta em todas as circunstâncias

.Comprometimento e responsabilidade:
Ter metas. Enxergar os desejos, sonhos e objetivos como ponto de chegada.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Zazen....

Beber Chá


Temos que estar totalmente despertos para apreciar o chá como deve ser. Temos que estar no momento presente. Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da chávena. Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza. Se estamos a lembrar o passado ou preocupados com o futuro, perdemos por completo a experiência de apreciar a chávena de chá. Olharemos para a chávena e o chá terá já terminado.
A vida é assim. Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos à nossa volta esta terá desaparecido.
Quando pararmos de pensar no que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente. Só então começaremos a experimentar a alegria de viver...

atonalismos...


O Tao da Física....

O Tao Da Fisica (Fritjof Capra)


O pensamento ocidental sempre foi marcado por uma predominância racional, em contraposição ao modo de pensar oriental que tem o misticismo como base. O presente livro (O Tao da Física de Fritjof Capra) faz um paralelo entre o misticismo oriental e a Física Moderna. Divide-se em trés partes principais ("O caminho da física", "O Caminho do Misticsmo Oriental" e os "Paralelos") além de prefácio, Epílogo, Notas, Biblografia e Índice Analítico.
Em O Caminho da Física, é traçado uma evolução cronológica da Física, mostrando como o mundo era visto de maneira estática e finita desde o pensamento aristotélico até Newton. e passa a ser compreendido a partir do século vinte como em constante movimento e em expanção. É analisado o quanto a teoria da relatividade e a teoria quantica foram importantes para esta mudança de paradigmas.
Em O Caminho do Misticismo Oriental, são mostradas algumas correntes do misticismo: Hinduísmo, Budismo, O Pensamento Chinês, O Taoísmo e o Zen. mostrando de maneira geral e didática (sem cair no simplismo) as principais caracteristícas de cada uma destas correntes, como: a noção de que o mundo está em permanente mudança, a idéia de que existe uma nididade geral no universo de maneira tal que todas as coisas estão interligadas etc.
No capítulo Os Paralelo, são mostradas as semelhanças entre estas caracteristícas do misticismo citadas acima com as novas descobertas da física. Que cada vez mais concordam em vários pontos. Por exemplo, a física atual já concorda com o pensamento oriental quanto a permanente multabilidade do universo.